22 de outubro de 2025
O encontro reuniu especialistas para discutir como o uso responsável da inteligência artificial pode se tornar um diferencial estratégico nas organizações
O Ibracon – Instituto de Auditoria Independente do Brasil realizou, em 21 de outubro, o webinar “Inovação Inclusiva: como a Inteligência Artificial pode impulsionar sua estratégia de D&I”, iniciativa que integra as ações do Instituto em prol da diversidade, equidade e inclusão (D&I). O encontro reuniu especialistas para discutir como o uso responsável da inteligência artificial pode se tornar um diferencial estratégico nas organizações.
Moderado por Pedro Zogbi, membro do Comitê de Diversidade e Inclusão do Ibracon, o debate abordou aplicações práticas da IA em processos de gestão de pessoas, recrutamento e fortalecimento da cultura organizacional, além de tendências e desafios éticos relacionados ao uso dessas tecnologias.
Na abertura, Zogbi destacou que a transformação promovida pela IA precisa caminhar junto com a inclusão. “A inteligência artificial vem moldando a nossa realidade e o nosso dia a dia, mas transformar o mundo sem inclusão é algo incompleto”, afirmou, ao provocar as painelistas sobre a relação entre tecnologia e diversidade.
O painel contou com a participação de Telma Luchetta, sócia de Tecnologia, AI e Data; Mariana Vera, consultora em AI e Data; e Jéssica Afonso, gerente de Tech Consulting. Para Telma Luchetta, a empatia é um elemento central nessa discussão. “Inovação sem empatia é uma eficiência vazia. A IA não vai transformar nada sozinha. Nós, como seres humanos, precisamos evoluir, acomodar as diferenças e tomar decisões mais empáticas”, ressaltou, ao destacar dados que evidenciam a baixa representatividade de mulheres e pessoas negras na área de tecnologia.
Mariana Vera reforçou a importância da responsabilidade no desenvolvimento das soluções. “Cada linha de código carrega uma visão de mundo. A inteligência artificial pode reproduzir desigualdades ou abrir caminhos para novas oportunidades. Por isso, quem programa o futuro precisa ter consciência do presente que quer transformar”, afirmou.
Já Jéssica Afonso chamou atenção para o papel da ética e da representatividade dos dados. “Quando olhamos para a inteligência artificial, os grupos minoritários costumam estar sub-representados. O desafio é não perpetuar desigualdades históricas e usar a IA como ferramenta para promover equidade”, destacou, lembrando sua experiência com modelos voltados à inclusão desde o início da carreira.
Durante o webinar, também foram apresentados dados que mostram a crescente adoção da IA no Brasil e a necessidade de uso consciente, transparente e supervisionado, especialmente diante de preocupações com proteção de dados e impactos reputacionais. Segundo as debatedoras, a incorporação da inteligência artificial de forma inclusiva e ética é um caminho sem volta para organizações de todos os portes.
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Por Comunicação Ibracon
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