25 de junho de 2025
Ao longo do dia, palestrantes renomados compartilharam experiências e fomentaram o networking entre os participantes
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) sediou, nesta terça-feira, 24 de junho, a 5ª edição do Governança 360 — uma maratona de palestras e debates sobre os principais desafios e tendências em governança corporativa. Com conteúdo elaborado pelas Comissões Temáticas do instituto, o evento ocorreu de forma híbrida: presencial para associados e com transmissão online gratuita para o público em geral.
Ao longo do dia, palestrantes renomados compartilharam experiências e fomentaram o networking entre os participantes. Em sua fala de abertura, Luiz Martha, diretor de Conhecimento e Impacto do IBGC, destacou: “Queríamos que esse evento fosse uma maneira de navegar por todos os temas, por todos os conteúdos e conhecimentos que estavam sendo produzidos por nossas comissões”.
O presidente do Ibracon – Instituto de Auditoria Independente do Brasil, Sebastian Soares, participou de dois painéis: “O poder da integridade: da prevenção de crises à geração de valor”, das 10h30 às 12h, e “Responsabilidade distribuída na cadeia de controles das companhias”, das 16h às 17h30. Ele abordou a relevância da cultura ética nas organizações e o papel colaborativo na governança, ressaltando que “integridade está muito no indivíduo — no gestor, no conselheiro, no auditor. Quando há falta de ética entre os agentes de governança, a companhia precisa estar amparada por controles e camadas que a ajudem a se precaver. Esse debate precisa ser coletivo: como fortalecemos os mecanismos de governança para evitar falhas de integridade?”
Sebastian ainda defendeu uma liderança mais empática como base para a integridade organizacional: “Para criarmos uma cultura de integridade, é preciso ter lideranças mais humanizadas. Vamos ter que aprender a sermos líderes mais humanos para engajar essa nova geração. Quando a gente fala de transformação, de integridade, de tecnologia — os jovens já dominam. Mas nós precisamos ser mais humanos nas relações com os nossos liderados, para que eles se tornem líderes futuros melhores.”
Ao tratar da responsabilidade na cadeia de controles, o presidente do Ibracon reforçou: “O auditor independente é, sim, um gatekeeper. Mas ele não está sozinho nesse papel. Se há um portão a ser guardado, todos os agentes de governança — gestão, conselhos, auditoria interna — também são responsáveis por mantê-lo seguro. O que defendemos é uma narrativa mais equilibrada sobre deveres e responsabilidades.”
Por Comunicação Ibracon
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