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As criptomoedas operam em queda, com bitcoin acompanhando a repercussão negativa da divulgação dos dados de inflação dos Estados Unidos nos mercados acionários, sinalizando que o aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central do país) ainda não surtiu efeito e pode vir a ser mais agressiva.

 

Às 11h (horário de Brasília), o bitcoin (BTC) era negociado novamente abaixo dos US$ 30 mil, a US$ 29.542, queda de 2,19%, nas últimas 24 horas. A mínima do período foi de US$ 29.210 e a máxima de US$ 30.417. O ethereum (ETH) recuava 2,97%, a US$ 1.740, de acordo com dados do CoinDesk.

 

No mercado acionário, os índices futuros das bolsas de Nova York também caem, assim como na Europa.

 

A principal criptomoeda em valor de mercado tem sido negociada em uma faixa estreita de preços, entre US$ 28 mil e US$ 31 mil, com a pressão macroeconômica segurando os investidores a apostarem em ativos de risco.

 

O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) voltou a ganhar força em maio, acelerando-se em relação a abril. O CPI subiu 1,0% em base mensal e avançou 8,6% ante igual período de 2021, ficando acima das estimativas do mercado, de a0,7% e 8,3%, em 12 meses. A inflação acumulada é a maior desde 1981.

 

Os negócios podem azedar ainda mais com notícias de que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) deve investigar se a Terraform Labs, responsável pela stablecoin TerraUSD, violou as leis do país em negociações com seus tokens durante a crise que enterrou a cripto e sua par Luna.

 

Fonte: Valor Investe - 10/06/2022